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Acidente mata estudante no Entroncamento

“Eu vi o carro parado. Parei na frente dela, desci e perguntei o que tinha acontecido, ela não sabia. Desconfiei da gasolina e percebemos que era isso. Peguei o triangulo e sinalizamos o carro parado. Aqui é perigoso por isso fui ajudá-la. Ela ficou no carro, me deu dinheiro e eu fui comprar gasolina. Voltei para abastecer o carro dela. Ela saiu e foi abrir o tanque quando um outro carro bateu na traseira do dela e ela caiu para pista do lado, daí eu só vi um caminhão passando por cima dela”, relatou Marcio Campos, o socorrista da jovem Lívia Nascimento Fernandez, atropelada ontem no túnel do entrocamento, por volta das 16h30.
A jovem era estudante do curso de Direito em uma faculdade particular da capital e tinha 26 anos. De outro ângulo, o policial civil Vandeco passava no local no exato momento do acidente. “Eu vi que o carro estava parado, diminui e vi ela andando para o lado do tanque de gasolina, mas passei, quando escuto o barulho do impacto e vejo ela já no chão. Estacionei o carro e vim prestar socorro, a PM chegou logo também, isolamos o espaço e eu busquei o telefone dela para ligar para a família”, conta.
O motorista que dirigia o carro que colidiu com o de Lívia era um senhor chamado Raimundo Farias. Nervoso, ele não falou com a imprensa e ficou dentro do carro da Polícia Rodoviária Federal, que naquele momento já orientava o fluxo de carros, na área.
Mais a frente, na avenida Júlio César, o condutor de um caminhão foi parado e levado até a Delegacia da Marambaia suspeito de ter sido o que passou por cima do corpo de Lívia, mas também não quis dar entrevista. “Estávamos em um ponto próximo quando um motoqueiro nos informou que esse teria sido o veículo que fugiu do acidente, trouxemos ele aqui, mas ninguém falou com ele ainda e ele também não ofereceu resistência”, disse o cabo S. Andrade da Polícia Militar.
No local do acidente, um a um os parente foram chegando. Desesperados com a cena era difícil de acreditar. Lívia estava com parte do corpo coberto por um plástico preto. Um amigo, chamado Clayton, desolado comentou: “Eu ainda falei com ela, ela me pediu para vir para cá”. Ele mal conseguiu terminar a frase. Primos, amigos, tios. Todos chegaram sem saber o que fazer. O tio, Domingos Fernandez, pediu apenas paciência. “Estamos muito abalados, não dá nem para falar”, contou. O trânsito ficou ainda mais caótico no local. (Diário do Pará)

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